E quantas vezes não vamos ouvir as mentiras que o tempo joga no ar? As verdades hoje são tão escacas que nos custa acreditar... Na palavra sincera, no ato sem ambição, nos carinhos livres de troca, nas ofensas já acompanhadas do perdão. Ser "um" enquanto se são dois, sempre vem acompanhado com um dose de paciência e não basta só decência, você tem que saber levar. Por vez ou outra tudo se acaba por não crer, por fechar os olhos e não ver que tudo ao nosso redor esta sujeito a falsos julgamentos e nunca iremos controlar o que difamam as bocas alheias. Alguém me disse uma vez... "paciência requer muita pratica"... Eu diria que muita pratica nos obriga a desenvolver a paciência. Tudo na teoria tem sua dose de facilidade e não importam as meias verdades, os desafios de hoje serão sempre mais importantes que os de ontem ou dos que virão amanha. Sempre um dia após o outro, sempre um passo de cada vez. Os olhos são o espelho da alma... Quantas mentiras são necessárias pra não mais acreditar em todas as verdades?
terça-feira, 19 de julho de 2011
36° Ato - A Mentira
segunda-feira, 30 de maio de 2011
35º Ato - O Paraíso
sexta-feira, 27 de maio de 2011
34º Ato - O Sonho
segunda-feira, 16 de maio de 2011
33º Ato - A Confusão
domingo, 15 de maio de 2011
32º - A Confissão
segunda-feira, 25 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
30º Ato - A Minha Menina
terça-feira, 12 de abril de 2011
29º Ato - A Volta
Acordei hoje com a alma tão leve, mas tão leve que recebi até um beijo de uma anjinha que vi passar voando no céu sobre as nuvens de algodão. Disse pra ela que meu negócio não é com ela, que quem gosta de santo é Igreja e eu só vou à missa aos domingos, Antes e depois, eu só quero curtição. Ela me deu um tapa, mas um tapa tão forte que desci até o inferno. Lá encontrei uma diabinha que me tentou com algumas piscadinhas e propostas indecentes. Disse a ela que meu negócio não é com ela, que aquele fogo eu não apagaria nem que me pagassem e que quem quer corja com o capeta, acaba espetado.
Então eu voltei pra terra com alguns arranhões, um olho roxo e um óculos escuro, perdi a diabinha e a anjinha mas não perdi a pose. Na verdade eu to de boa e vim só pra fazer a social, minha vibe agora é outra, e a historia quem vai contar são aqueles que vão ver e vão querer estar no meu lugar. Vou andar por ai distribuindo sorrisos e arrancando suspiros, conversando sem segundas intenções e olhando até com quintas. Vou brincar de aparecer e desaparecer, de falar e fazer silêncio, de dar prazer e de receber, de te encontrar e me perder. Vou carregar durante todo tempo o meu amor dentro de uma caixinha, guardada a sete chaves e com um senha de mentirinha, esperando você chegar, devagarzinho, sem pressa, deixando o tempo te mostrar. E você vai ver, que eu sou o melhor pra você. E você vai se arrepender, e eu vou voltar atrás, ou não, quem sabe?
Quanto tempo você leva pra esquecer uma paixão? Quanto tempo você leva pra entregar seu coração? Eu tenho todo o tempo do mundo, e divido ele com você, e com você também, e... com você também... com você... com você...
Não me julgue, eu não te julgo, não me culpe porque eu também não te culpo. Cada um faz as escolhas que lhe convém, então vem enquanto ainda é tempo. Ou então fecha os olhos... vai ser melhor você não ver.
Pevic. Pedrosa
segunda-feira, 4 de abril de 2011
28º Ato - O Pássaro
sábado, 2 de abril de 2011
27º Ato - A Oração
quarta-feira, 30 de março de 2011
26º Ato - O Caminho
terça-feira, 29 de março de 2011
25º - As asas de cera
segunda-feira, 28 de março de 2011
24º Ato - A Superação
Não durma no ponto, não fuja dos sonhos. Você, só você pode ser mais do que se espera, pode superar e fazer o mundo girar ao seu bel prazer. Só você pode dizer o quanto que irá amar, e irá errar e irá tentar mais uma vez. Porque não existe ninguém que mude sua essência, que posso comprar sua decência, que possa transformar o seu “eu” há tanto moldado pelas experiências e cicatrizado na inocência de perdoar e levar a frente, com as mãos calejadas mas sempre bem cuidadas.
Você carrega no rosto um semblante de ternura, sua meiguice, sua doçura, se desenham em seu sorriso sempre sincero, seus carinhos sempre tão ternos. No seu jeito raro de ouvir e ver, de fazer e sentir, de olhar e deixar levar pelos sentimentos que te fazem ser quem é. Não se feche ou não se permita, outras pessoas entrarão na sua vida. Uma hora dessas alguém vai aparecer com tantas coisas pra te oferecer e talvez você só vá perceber, quando esse alguém deixar de se importar. Não tenha medo de se envolver, não perca a chance de viver, cada segundo é intenso, cada minuto é um novo momento, faça a diferença e fortaleça suas crenças. Quantas horas podem durar um dia? Porque você não fecha os olhos, e me deixa ser seu guia?
Fugir nunca é a solução, sentir é sempre a melhor opção, quem arrisca coloca em jogo sempre grande valores, se permita, não desista, você sempre merece mais e alguém sempre está disposto a oferecer.
Pevic. Pedrosa
quarta-feira, 9 de março de 2011
23º Ato - A Clave
domingo, 27 de fevereiro de 2011
22º Ato - A Metade
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
21º Ato - O Desejo
Seu começo traz no beijo um singelo ato de carinho. O seu trato, puro tato, desperta a harmonia dos sentimentos presentes, já tão fortes e latentes, por dentre as frestas de meus dedos. E, migrando com os lábios, me embriagando com teu cheiro, antes fosse apenas fantasia, tudo passageiro, o que me percorre o corpo e me domina por inteiro.
Minhas mãos, não comandadas por mim, tomam sozinhas um destino que, por si, vão descobrindo no suor de nossas peles molhada as fendas e curvas tão queridas, tão sonhadas, nos meus sonhos mais lindos de amores sem fim. Quando descobri teu maior segredo, que teu corpo tão desejado outrora teria sido feito num molde perfeito que só minhas mãos podem se encaixar, me vi no dever de caminhar com vigor pela tênue linha entre prazer e dor e te dar meu corpo, teu corpo, todo o meu querer, num ato de vontade de ter você.
E na plenitude de nossos corpos nus, as mentes sãs perdem o nexo no novo ritmo do coração que, acelerado, perde a sinfonia com a respiração, ao achar com a boca o caminho para a perdição.
Tocando com a língua a flor de teu corpo e vendo desabrochar nas rubras maças de teu rosto, o prazer em forma de desejo te consumindo a flor da pele.
E por fim, investir meu corpo contra teu corpo, negando as leis da física, comprovando as leis da química, alcançando a celeste heresia de esquentar nossos corpos e arrepiar a parte mais sublime de nossas almas.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
20º Ato - O Buquê
Me come o juízo com leite e morango no café da manhã. Me tira do sério com suas fugas secretas, suas saídas discretas e seus sorrisos enfeitados com um batom qualquer que lhe faça os lábios brilhar.
Sem me deixar pistas, confunde meus sentidos, se sim ou se não, só quem sabe são seus sonhos que lhe falam entre pequenas aparições e poucos sinais de vida. Será que sou o garoto dos seus sonhos? Roubaram meu ouro, caí do cavalo e nem sou tão bonito... mas só pra você eu levantaria mesmo com as pernas quebradas.
Só pra você eu visto minha cama com o melhor lençol, seguro meu prazer e não te deixo ficar só, toco no violão uma ou outra balada, te escrevo poesias e te perdoou nas mancadas. Quem sabe um dia desses, eu te levo até um buquê com minhas mãos machucadas por tirar os espinhos com carinho e cuidado, para você não se machucar.
O que você quer eu já não sei, mas vou combinar com um anjinho lá de cima que te sussurre no ouvido todas as noites... um breve “te amo, te adoro, te venero” e no fim o meu nome quase que sem voz. E eu sei... um dia você vai acordar e vai dizer, dizer sem perceber, que sou o garoto dos seus sonhos, que fui feito só para você.
Pevic. Pedrosa
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
19º Ato - O Escritor
18º Ato - A Incerteza
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
17º Ato - O Juramento
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
16º Ato - O Sol
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
15º Ato - O Encantado
Vem que eu ainda te espero passar na esquina, com esse teu charme de me querer sem me dar bola. Mas vem logo, porque se der meia noite e tua abóbora não virar uma carruagem, eu estou armado até os dentes e ainda me restam dois pares de sapatinhos de cristal. Nesse faz de conta que é verdade, que eu faço de conta que acredito lá no fundo, eu só quero ser teu príncipe encantado. E mesmo no caso de você parecer mais a fera do que a bela, comigo não tem tempo ruim. Só quero um olhar sincero e um beijo com gosto de prazer. Eu sei que é pouco, mas pra mim é o suficiente, e assim eu te ofereço um gênio com direito a três pedidos e uma volta no meu tapete mágico. Juro que vou tentar ser o príncipe mais bravo e mais romântico, isso faz parte de mim. Quero que você seja minha princesa, pra te colocar uma coroa de prata e o anel mais lindo que você veria, mesmo que vivesse mil vidas ou mil anos. Sinceramente não me importo com detalhes mesquinhos ou com passados que não movem mais moinhos. Me importo sim com um futuro de sorrisos, bons momentos e lembranças quentes de alguém que fez por onde, fazer você feliz.
Pevic. Pedrosa