segunda-feira, 16 de maio de 2011

33º Ato - A Confusão


Na alma me toca e em meu peito transborda, doce perfume fugaz que se esvai pouco a pouco na lenta batida de meu relógio de pulso que conta as horas apulso, por não querer te ver partir. E logo logo seu manto de mistério e encanto frenético, me acelera o ritmo atordoado pelos beijos lentos que tu tens me dado em noites chuvosas de gotas geladas. E por mais que me percorram o corpo todo, o insano, o louco que me toma todo quando eu e você somos um, me faz pensar com o corpo cansado já de tanto carregar o fardo de te querer, de tanto sonhar, de fechar meus olhos já quase úmidos e negar a razão, meu prato principal que me da forças e me sustenta. E teus cabelos que me embriagam com seu cheiro é a solução, quanto mais te desejo mais te quero e mais me afasto, mais me nego a te deixar porém me ponho sempre a disposição.
Minha princesa nem sabe que também sou príncipe e nem sei mais o que é certo. O que é digno da verdade ou o que só posso omitir e esconder junto as mentiras. Minha cabeça já foi um mundo seguro para se confiar. Já foi, um dia será... nas confusas horas que se estendem meus dias, não mais claros que o fundo do mar.

Pevic. Pedrosa

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