terça-feira, 10 de agosto de 2010

11º Ato - A Conquista


E esse amor de faz de conta, que se esconde embaixo da minha cama. Me puxa o pé todas as noites e me faz acordar pensando em você. Em meus sonhos eu beijo teus olhos, te olho com cara de quero mais, te sorriu sem graça e faço milhões de palhaçadas para ser mais que um amigo a mais.
Declamo poesia no teu ouvido se você quiser, caço no céu a estrela mais linda, pego carona no rabo de um cometa, só para escrever no espaço e fazer de nossos nomes uma constelação. Te prego peças e faço caretas, no violão toco músicas para te ninar, cantando ao te olhar nos olhos declaro meu amor como um homem apaixonado que mais nada do mundo quer.
E quando você quiser chorar, te empresto meu ombro sem nada pedir em troca. E se na hora da raiva nada puder te conter, até meu corpo te dou para você bater, contanto que depois me beijes em cada lugar que eu sentir doer. Que fique claro, que tudo isso eu farei até com 5º intenções. Pois te quero como os pulmões querem ao ar, como a gota quer o chão, como a melodia quer a canção. Se a cada sorriso que você me desse, um verso de amor eu fosse escrever, pediria aos oceanos que em cima das águas me emprestassem espaço, para minhas juras de amor eu tecer.
E mesmo que eu tivesse a formula do amor, desse elixir nenhuma gota te daria, só para saborear o doce gosto de te conquistar.

Pevic. Pedrosa