quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

17º Ato - O Juramento


Viverei cada dia, um a um sem pressa, na calmaria de te olhar fundo, até enxergar tua alma, desejando cada espaço que sobrar entre teus abraços, até que de carinho não sobre nenhuma fresta.
De tanto se envolver me vi envolto, por um véu de você que me deixa louco, desvairando-me pouco a pouco na doce e complexa dúvida que paira sobre nós. Sobre os beijos dados logo antes dos longos abraços, das gargalhadas marcadas por pensamentos compartilhados, por entender um ao outro, por tudo está marcado.
E na falta da presença carnal, fazer de nós dois um só corpo, uma só dádiva de benção angelical. Porque tão simples como o fim das ondas que sempre quebrarão na praia, é certo o que eu sinto, e te darei as duas faces de minha cara, se quiseres por a prova o valor que eu te dou. Se o martírio me for negado, de ao menos tentar morrer de amor ao teu lado, de nada valería mil palavras ou frases de amor.
Porque por fora sou carne e osso, mas por dentro, sou universo e horizonte de possibilidades infinítas de te fazer feliz.

Pevic. Pedrosa

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

16º Ato - O Sol


E ela se foi sem pressa no seu vestidinho de me inspirar poesias. Levou consigo minhas respostas e me deixou mais dúvidas. E meus olhos se indignaram por não saber a cor dos olhos que o fitaram num jeito singelo, de querer sem demonstrar, de fugir mas querer ficar.
Os olhos cor de prazer, cor de doce mar, cor de me olhar e deixar gravado nas lembranças mais belas, dos olhares mais sinceros e mais misteriosos que eu já pude fitar.
Levou consigo sem perceber, os meus pensamentos e o meu querer, entre seus cabelos que me afogavam com seu cheiro, que me fariam andar o mundo inteiro para novamente poder tocar.
E ao por do sol ao som da praia e das músicas de fundo, tocados quase que para simbolizar, as trilhas sonoras dos filmes de encanto e casos impossíveis, que só o destino poderia juntar. Ela se foi sem pressa, me deixando seu ultimo beijo, um olhar satisfeito, e meu bem mais precioso, que sempre guardei nas esperança de um dia poder presentear...
Ela se foi, mas em outro por do sol, eu sei... lá ela vai estar...

Pevic. Pedrosa

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

15º Ato - O Encantado


Vem que eu ainda te espero passar na esquina, com esse teu charme de me querer sem me dar bola. Mas vem logo, porque se der meia noite e tua abóbora não virar uma carruagem, eu estou armado até os dentes e ainda me restam dois pares de sapatinhos de cristal. Nesse faz de conta que é verdade, que eu faço de conta que acredito lá no fundo, eu só quero ser teu príncipe encantado. E mesmo no caso de você parecer mais a fera do que a bela, comigo não tem tempo ruim. Só quero um olhar sincero e um beijo com gosto de prazer. Eu sei que é pouco, mas pra mim é o suficiente, e assim eu te ofereço um gênio com direito a três pedidos e uma volta no meu tapete mágico. Juro que vou tentar ser o príncipe mais bravo e mais romântico, isso faz parte de mim. Quero que você seja minha princesa, pra te colocar uma coroa de prata e o anel mais lindo que você veria, mesmo que vivesse mil vidas ou mil anos. Sinceramente não me importo com detalhes mesquinhos ou com passados que não movem mais moinhos. Me importo sim com um futuro de sorrisos, bons momentos e lembranças quentes de alguém que fez por onde, fazer você feliz.


Pevic. Pedrosa